sexta-feira, 1 de junho de 2012

Com meus 19 anos, no trabalho eu fiz amizade com um rapaz gay...CUIDADO COM AS AMIZADES...!


Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará. Salmos 37:5


            Entre novembro e dezembro de 2007 aproximadamente, eu estava em casa, era madrugada e eu estava sem sono, estava desempregada. Minha mãe e meu padrasto, a quem considero como pai, estavam para se separar e o ambiente dentro de casa estava péssimo. Desde os meus 17 anos eu morava sozinha, mas justamente naquela época (já com 22 anos) eu estava na casa dos meus pais, acompanhando diariamente um cenário infernal de brigas e ofensas que os dois estavam travando.


Com meus 19 anos, no trabalho eu fiz amizade com um rapaz gay; justamente nesse período eu comecei a identificar algo que eu de certa forma já tinha percebido antes em mim, mas negava: os impulsos homossexuais. Dessa vez, por mais que eu não quisesse enxergar, a cada dia que passava ficava mais claro que eu estava apaixonada por uma garota. Eu não queria assumir esse sentimento, não porque eu me preocupasse com a pecaminosidade disso, até porque eu não sabia que a prática da homossexualidade é pecaminosa. Não conhecia a palavra do Senhor, não freqüentava igreja; a única coisa que eu fazia era orar a Deus todas as noites, desde criança, e na época em que esses conflitos afloraram, eu orei muito ao Senhor para que ele tirasse de mim tais sentimentos.


Na minha força, comecei a sair com as minhas amigas e sempre que aparecia uma oportunidade de ficar com um garoto eu ficava e depois voltava para casa me sentindo prostituída. Tentei me envolver mais intimamente com homens nessa época, o que piorou minha situação; a tentativa de relações sexuais com homem para afirmar a minha feminilidade foi um fracasso. Eu estava cansada, triste, perdida e muito deprimida, comecei a me afastar das pessoas, a me isolar, até que um dia resolvi desabafar com o meu colega de trabalho, gay, o que eu estava passando. Ele me acolheu, falou dos conflitos que ele enfrentou e disse que




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eu precisava experimentar ficar com uma mulher para saber o que eu sentia. Ele começou a insistir para que fôssemos a uma balada GLS. Então eu fui; a princípio odiei o lugar e não me senti à vontade, mas a disposição do meu amigo em me “ajudar” era tremenda e ele não desistiu; levou-me a outro lugar e eu gostei da música, o ambiente era mais leve, havia vários casais heterossexuais e naquela noite eu conheci um homem e não deu outra: para afirmar para o meu amigo que ele estava enganado, eu investi em mais um engano e fiquei com um homem. O meu amigo me sondou e com o tempo viu que foi uma atitude de desespero; novamente me convidou para ir a essa balada e eu neguei o convite porque decidi ficar sozinha com o meu conflito.


Pouco tempo depois, Carlos, um amigo gay da pessoa por quem eu me apaixonara, veio morar na mesma cidade; até ele se instalar, foi preciso que ficasse uns dias morando na mesma casa em que eu e a minha amiga morávamos (ela dividia apartamento comigo). Com o tempo e a presença do Carlos, a minha resistência aos convites para as baladas GLS diminuíram e aos poucos eu passei a frequentar esses ambientes e a me acostumar com eles. No inicio eu só saia, dançava, conversava, ria e voltava para casa. Pablo e Carlos começaram a me cobrar, querendo saber quando eu iria ficar com uma mulher. Eu os enrolava, arrumava desculpas e saía sem dar resposta; na verdade eu já não estava tão resistente a beijar uma mulher, pois frequentando esses lugares, quando menos se espera passa-se a ver isso como algo normal, e o desejo reprimido vai tomando uma proporção cada vez maior na medida em que se vê diante dos olhos aquilo que se tem vontade de fazer.


Certa noite eu cedi à pressão dos meus amigos e fiquei com uma garota; depois de ter ficado, acreditei ser esse o caminho que eu passaria a trilhar. Pouco tempo depois namorei e me apaixonei profundamente por uma garota. Todas as noites eu agradecia a Deus, porque acreditava que tudo que eu estava vivendo na época era fruto das minhas orações, das petições que eu fazia, já que eu tinha esquecido a minha amiga e agora estava vivendo um sentimento em que havia “reciprocidade”. Três meses depois, quando esse namoro terminou por eu ter sido traída, pensei em voltar atrás e me envolver com homens, mas meus amigos me convenceram a não fazer isso. Então arrumei outra namorada.


No final do ano de 2007 eu enfrentava o desemprego e a baixa auto-estima por não conseguir encontrar algo que atendesse às minhas expectativas. Certo dia, desempregada, triste, com a família desestruturada, comecei a refletir e então me perguntei: “onde foi que essa bagunça começou? Quando essa falta de paz tomou conta mim?” E então lembrei



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que quando criança eu orava ao Senhor, imaginava que Ele me levava para escola (porque eu tinha que ir sozinha) e Ele ia comigo; eu fazia todo percurso falando com Ele. Recapitulei cada momento e cada sensação que essa intimidade com Deus trazia e o que isso gerava em mim; lembrei-me das orações intensas que fiz para esquecer o sentimento que eu tinha pela minha amiga e notei que depois disso a intimidade foi se perdendo, acabou se tornando algo mecânico, e em alguns momentos nem se quer era realizado.


Ao fazer essa análise, eu senti que precisava voltar para perto de Deus. Creio que era o Espírito Santo; eu estava na sala, saí de lá, fui para o meu quarto e quando me ajoelhei para orar senti muito medo, senti uma opressão espiritual terrível e comecei a orar de olhos abertos. Aos poucos, na medida em que eu abria o meu coração para Deus, os meus olhos se fechavam, eu chorava e sentia um alívio enorme. Pedi perdão por ter me afastado e disse que dali em diante eu voltaria a orar todos os dias e que se fosse preciso eu freqüentaria uma igreja. Disse para Deus que eu não sabia o que fazer quanto a isso, porque existem tantas religiões; então pedi que Ele me levasse àquela que me levasse a Ele; que Ele não desistisse de mim e, se por acaso alguns dias depois vacilasse, que se Ele insistisse em mim e na minha família e eu entregaria a minha vida para Ele. Naquele momento eu estava entregando a minha a Ele e pedi que Ele me orientasse e assim Ele fez.


Poucos dias depois visitei uma amiga e ela me disse que tinha se convertido. Ela tinha um brilho no olhar, estava muito feliz, falou comigo sobre Jesus e me convidou para ir à igreja e lá ela me apresentou a uma garota que sabia de uma oportunidade de emprego temporário. Graças a Deus consegui essa vaga; os meus pais se separaram e a minha mãe não tinha renda o suficiente para sustentar a si mesma e a minha irmã. A nossa casa foi vendida e como estava em construção, o dinheiro foi dividido entre a minha mãe e o meu padrasto; a quantia não foi suficiente para cada um adquirir a sua casa. Então eu a minha mãe e a minha irmã fomos morar em dois cômodos.





Depois disso, veio um tempo de muitas providências e milagres do Senhor. Experiências maravilhosas com Deus começaram a fazer parte da minha vida e a gerar em mim um amor maior pelo Senhor. Comecei a me desenvolver no trabalho, recebi aumento de salário e fui promovida; minha mãe e meu padrasto não voltaram, mas os dois passaram a buscar a Deus. Deus tocou no meu coração para buscar encontrar o meu pai biológico e eu



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sentia que o Senhor me pedia para procurá-lo para liberar o perdão para ele, mas eu não tinha a menor idéia de onde procurá-lo, pois não tinha contato com nenhum parente dele. Um dia o irmão de minha mãe disse que havia encontrado uma pessoa da família do meu pai. Entrei em contato com ela e pedi o telefone dele. Tanto ele quanto os outros familiares ficaram surpresos e muito felizes por termos conversado e por estarmos nos encontrando. Naquele ano passamos juntos o Natal e assim as coisas estavam acontecendo, não pelo meu esforço, mas pela mão poderosa do Senhor, não pelo meu merecimento, mas por sua abundância em misericórdia.


Os problemas financeiros cessaram, minha família estava buscando a Deus e cada dia que passava eu me sentia mais feliz com o meu namoro, até escutar que isso é pecado. Eu não podia acreditar; no meu entendimento, pecado seria imoralidade sexual e eu não via o que eu fazia como imoral. Nessa época, eu já tinha até cortado as relações sexuais com a garota que eu namorava. Então pedi que Deus me revelasse, que Ele me convencesse, e eu largaria a homossexualidade. Lembro-me de que comecei a ler o livro de Romanos e, ao chegar ao versículo 24 do primeiro capítulo, que diz: “Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si”, me lembrei da palavra que diz em Jeremias 17:9 – “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso, quem o conhecerá?”. No versículo 25 de Romanos 1 diz: “Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira”, então ficou claro: a homossexualidade é um engano do meu coração, existem desejos imundos no meu coração criados através das circunstancias e da leitura que eu faço de tais circunstâncias. Certas experiências de vida e as interpretações que fazemos delas dão origem aos traumas e a uma diversidade de problemas na nossa área emocional. Como diz a palavra, o coração é enganoso, portanto os nossos traumas, as nossas necessidades, serão preenchidas através da mentira, do engano, quando na verdade só Deus pode nos curar e nos suprir dentro desses traumas.


Pude ver, também, que eu não amava, que o sentimento que eu tinha se chamava paixão e não amor; por mais intenso que fosse, não era amor e sim uma paixão, então procurei o significado de paixão:


Significado 1: Sentimento excessivo; afeto violento; entusiasmo; cólera; grande mágoa; vício dominador; alucinação.


Significado 2: Movimento violento, impetuoso, do ser para o que ele deseja. Atração muito viva que se sente por alguma coisa. Objeto dessa




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afeição. Predisposição para ou contra. Arrebatamento, cólera. Afeição muito forte, aflição da alma.


Esses conceitos são encontrados em qualquer dicionário secular e estão de acordo com a palavra do Senhor. Analisando, lendo e entendendo cada palavra citada nesses significados eu vi que era exatamente isso que eu sentia; fui em 1 Coríntios 13 e li que o amor é o dom supremo. Analisei cada palavra que Paulo cita em relação ao amor e vi que eu precisava aprender a amar


Como eu tinha me comprometido com Deus a abandonar a homossexualidade quando descobrisse a verdade, assim eu fiz, ou melhor, tentei fazer: no dia seguinte fui visitar a garota que eu namorava. Aos olhos carnais o nosso relacionamento estava indo muito bem, os meus sentimentos por ela estavam mais intensos do que antes, estávamos há quase três anos juntas, fazíamos planos, tínhamos sonhos e naquele dia eu vi que precisava abrir mão de tudo isso, eu não sabia o que dizer pra ela, não queria que ela ficasse com raiva da igreja, da Palavra ou de Deus.


Deus estava me dando a oportunidade de amar realmente aquela vida e por amor à minha vida e à vida dela, precisávamos nos separar para vivermos dentro dos propósitos que Deus estabeleceu. Então conversei com ela e disse que não me sentia mais à vontade me relacionando com ela daquela forma.


Após questionar se tudo era por causa da igreja, ela propôs que apenas continuássemos juntas, sem sexo, sem namoro, ao que eu respondi que, se não agüentássemos, eu iria terminar. Assim ficamos juntas sem ter nada e ela me ajudava, não me tentava e dizia que não queria que acontecesse algo porque sabia que do contrário iríamos terminar, e assim eu fui “levando”.


Dentro de poucos meses eu me batizei e estava em paz com Deus, afinal, no meu entendimento eu não estava praticando a homossexualidade. Pouco tempo depois essa situação começou a gerar em mim alguns sentimentos; vi que eu estava vivendo uma dependência emocional e que esse estilo de vida não era sadio. Deus começou a falar comigo e me disse que aquilo era pouco, que Ele tinha mais para a minha vida, só que eu precisava dar liberdade para o Espírito Santo trabalhar em mim.


Mais uma vez através do primeiro capítulo de Romanos, entendi que a minha mente estava cativa a uma disposição mental reprovável por Deus,




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mas Deus queria me dar uma mente nova, um novo coração, para que eu pudesse experimentar dos seus bons e vivos pensamentos e sentimentos e, quem sabe um dia, provar da alegria de ser mãe, de gerar uma vida, construir uma família, amar e ser amada com liberdade em Deus. Então decidi dar espaço para Deus trabalhar e resolvi terminar com a garota que eu namorava. Foi um período difícil, pois ela não entendia o que teríamos que terminar, uma vez que já não tínhamos envolvimento físico.


Esse tempo foi terrível porque eu tinha fortes sentimentos por ela. Fiquei mal, tinha dores de cabeça muito fortes, enjôo, chorava o dia todo, escondida pelos cantos para ninguém ver, enquanto trabalhava; algumas vezes passei tanto mal que fui para o hospital. Nunca me vi tão vulnerável, nas minhas orações eu agradecia a Deus por todas as vitórias, por todas as conquistas, mas dizia: “Pai, olha pra mim, olho pro meu estado, do jeito que eu estou, eu não vou ter condições de sustentar as tuas bênçãos na minha vida, eu estou sem ânimo, sem disposição para trabalhar”. Eu tinha pesadelos terríveis à noite, não estava conseguindo me alimentar, estava fraca, deprimida e, aos poucos, comecei a ficar chateada com Deus. Eu não entendia, eu já tinha terminado o namoro, feito cura e libertação, orava, jejuava e os sentimentos homossexuais estavam cada vez mais vivos dentro de mim e apesar de todo esforço que eu fazia, eu me sentia mais distante de Deus. Cria que Deus podia reverter aquela situação, mas não entendia porque Ele não agia. Eu já tinha feito tudo para poder experimentar a cura e a libertação e não via nada novo na área emocional; pelo contrário, eu me sentia cada vez pior.


Comecei a perder o prazer de estar na igreja, mas mesmo assim continuei indo, não perdia um culto e não conseguia me imaginar voltando aos velhos hábitos. Eu já conhecia a Deus e não poderia retroceder e fingir que nada tinha acontecido na minha vida. Depois de muito questionar a Deus sobre os motivos pelos quais Ele permitiu que eu passasse por tudo isso, pude começar a entender o que a Palavra nos diz em Isaías 55: 8 e 9:


“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”


Os meus pensamentos e o meu entendimento em relação à manifestação das obras de Deus em minha vida eram extremamente limitados. Hoje, depois de provar da manifestação das obras maravilhosas



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de Deus e de diversas experiências íntimas com o Senhor, eu sinceramente agradeço a Ele pela minha tendência homossexual. Por muito tempo me prostrei diante dessa tendência, mas através dela aprendi a me prostrar aos pés do Senhor e vivo na prática o que o apóstolo Paulo diz: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de
Cristo.”.


Depois de muito ter aprendido com o Senhor e sua Palavra, veio a primeira queda. Um dia em que eu ia viajar, comecei a sentir mal e não consegui falar com minha mãe. Então entrei em contato com minha ex-namorada, que me comprou remédios e me levou para sua casa. Naquela noite, recebendo toda aquela atenção e carinho, não resisti e me envolvi com ela. Logo que me recuperei, fui viajar e estava sob acusação, me perguntando como eu tivera coragem para fazer tais coisas, uma vez que eu conhecia a Palavra de Deus.


Quando cheguei à minha cidade natal, fui ver meus parentes e quis logo ir dormir. Disse que estava cansada da viagem e naquela noite tive um sonho. Sonhei que eu via Jesus de costas orando e eu estava do lado dele orando também; de repente, ele parou de orar, me abraçou e falou no meu ouvido: “você está perdoada!”. Eu acordei no meio da noite com a sensação de ter recebido um abraço, aquela sensação e o sonho me levaram às nuvens, maravilhada.


Quando voltei de viagem, minha ex-namorada passou a me cobrar uma posição quanto a voltarmos a namorar. Eu tentei resistir, mas infelizmente acabei cedendo e combinamos que voltaríamos a namorar como antes, sem contato físico. A sensação que eu tinha é que esse dilema não teria fim. Aquele relacionamento não me fazia bem e também não fazia bem para ela, mas eu não conseguia terminar. Então eu passei a trabalhar a minha fé em Deus e a visar à mudança daquela situação; passei a orar mais e a não lutar na minha força, não criar situações no meio físico para a nossa separação através de desentendimentos, mas sim, a criar situações no mundo espiritual.


Certo dia eu disse ao Senhor: “Pai, eu reconheço que estou cativa nessa situação, mas assim como o Senhor tirou o teu povo que estava debaixo do jugo de escravidão do Egito, o Senhor há de me libertar, porque aquele povo não tinha condições de sair daquela terra sozinho, assim como eu não tenho condições de sair dessa situação sozinha. O máximo que consigo fazer eu já o fiz, que é evitar contato físico, mas evitar os meus sentimentos é impossível pra mim, no entanto é possível com a sua ajuda.”.



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E comecei a clamar a Deus para que ele fizesse um milagre para nos afastarmos, comecei a crer que aconteceria algo, mais cedo ou mais tarde, e que seria pela mão de Deus. E assim aconteceu.


Pouco tempo depois ela precisou voltar a morar na cidade natal dela e assim nos afastamos. Ela tentou me convencer a namorar a distância, mas eu vi que tudo que estava acontecendo era o milagre por que eu tanto clamava para nos afastar. A distância auxiliou muito no processo e aos poucos eu consegui esquecê-la e a sentir a sensação de liberdade que eu tanto esperava. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)


Depois do término desse namoro, mesmo firme com Deus, passei por várias situações que instigaram em mim os desejos homossexuais. Senti-me atraída por umas garotas, me apaixonei por outras, mas a cada luta superada eu me sentia mais forte e mais próxima de Deus, porque a Palavra diz:


“Por isso, não desanimamos; pelo contrario, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve a momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” (2 Coríntios 4: 16 ao 18)


Então eu vi que, buscando a Deus, esses sentimentos não permaneciam e na minha busca para me libertar de tais desejos eu adquiria mais conhecimento do propósito de Deus para a minha vida e passava a ter experiências tão maravilhosas e enriquecedoras com Deus que, de fato, eram acima de toda comparação ao sofrimento momentâneo por que eu estava passava.


Hoje eu sei o que são as obras de Deus sendo manifestas em minha vida e vejo o quanto valeu e vale a pena cada esforço para resistir ao pecado. Hoje eu conheço mais da minha natureza, mais de Deus e conheço os desejos imundos que em alguns momentos levo no coração, mas esses desejos não me afastam de Deus, pelo contrário me aproximam ainda mais Dele, porque fica evidente o quanto eu sou necessitada do Senhor para ser transformada diariamente. Hoje me sinto atraída por homens, sentimento que antes eu não tinha, tenho o desejo de um dia me casar, ter filhos,




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construir uma família e me sinto liberta da homossexualidade, porque hoje eu entendo o que é liberdade. Cristo nos chama para sermos livres e, se somos livres, temos liberdade para escolhermos em qual caminho queremos andar. Ser livre é maravilhoso e eu agradeço a Deus por essa oportunidade de provar dessa liberdade e da abundância de vida que Ele nos concede, de provar de sentimentos de valor, de emoções e relacionamentos edificantes e de descansar nas delícias das suas promessas porque a minha vida está entregue a Deus e Ele de fato é o mais habilitado para dirigi-la.


Sou muito feliz e não me sinto enrustida, as coisas velhas se passaram e o meu desejo é a cada dia que passa provar mais da novidade de vida que o Senhor tem para mim. Eu nunca imaginei que eu fosse ser tão feliz em toda a minha vida, ainda mais abdicando de algo que eu tinha como essencial para a minha felicidade. Realmente somos limitados e não temos noção do tamanho e da beleza do amor de Deus por nós e da obra maravilhosa que Ele tem para as nossas vidas. Hoje faço das palavras de Jó as minhas:


Então respondeu Jó ao Senhor: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é aquele como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei e tu me ensinarás. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza”. Jó 42: 01-06


Que Deus abençoe a todos e os fortaleça para continuarem lutando a fim de conhecerem a Deus não apenas de ouvir, mas de contemplar com os seus olhos e com o seu coração a beleza da santidade do Senhor se manifestando em suas próprias vidas, em nome de Jesus!


3 comentários:

  1. “A Exodus Internacional é um grupo dedicado a converter gays em heterossexuais, através, de acordo com eles, “do poder de Jesus Cristo”. Agora, um dos porta-vozes do Exodus, Alan Chambers, dos mais conhecidos ativistas anti-gay – ele próprio um “ex-gay” – acaba de revelar que mesmo depois de anos de intensa terapia religiosa, não conseguiu curar sua homossexualidade.

    De acordo com o jornal americano Los Angeles Times, durante uma conferência na Concordia University, nos Estados Unidos, Chambers disse que não celebraria mais o fenômeno ex-gay e declarou, inclusive, que nunca encontrou um ex-gay em sua vida. Declarou ainda que, apesar de ser casado e ter filhos, ainda tem que controlar sua “tentação homossexual”. “Não há maneira de mudar completamente”, disse Chambers.
    Chambers não foi o primeiro “ex-gay” a questionar o controverso tratamento. Michael Bussee, que fundou o Exodus, apaixonou-se por outro “ex-gay” e declarou ao LA Times que está acontecendo uma mudança no mundo teológico e médico, “algo positivo”, disse ele. A matéria do jornal diz ainda que 42% dos americanos acreditam que a homossexualidade seja inata, ou seja, não poderia ser revertida.

    No entanto, apesar de Bussee não se dedicar mais a “curar gays”, agora desenvolve coisa parecida: terapias para “ajudar” gays a controlarem seus desejos, mesmo que seja necessário, para isso, viverem no celibato. Para ele, é um direito de seus clientes tentarem impedir os desejos, uma vez que não estão satisfeitos com eles.

    O professor da reconhecida Columbia University, David Spitzer disse: ‘Já que a homossexualidade não é uma doença mental, receitar uma mudança de comportamento não é correto. Contudo, ninguém pode tirar o direito das pessoas de fazerem esforços em mudar seus comportamentos, se não estiverem felizes consigo “‘Notícia datada em 12/02/2010 procedida do site http://andreafreitas.wordpress.com.
    Você precisa saber disso: Ser ex-gay, na minha opinião ,é viver 24 horas fingindo ser o que não é, configurando uma falsidade biológica.Nunca jamais irei ser uma pessoa que nunca fui na minha vida e não adianta insistir.Fique(m) na paz!!

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  2. Discordo de ti, caro Junior. É possível perfeitamente ser ex-gay. Conheço centenas deles e sómente neste blog tem quase 50 casos. Como vc pode dizer do que não conhece? No dicionário de Deus não há a palavra "IMPOSSIVEL". pelo contrário, em Sua Palavra, Jesus afirma: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". João 8:36. E eu mesmo sou testemunha ocular de que isto é possivel e que verdadeiramente Jesus Cristo liberta a todas as pessoas que com fé tomarem uma decisão de abandonar o pecado (seus maus comportamentos: a homossexualidade é um deles).

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  3. Junior Freitas enviou novo comentário que preferimos transformá-lo num artigo que será postado aqui neste mesmo blog. Pedimos ao Junior que aguarde até que tenhamos a matéria pronta para publicar juntamente com o comentário dele. Obrigado, Junior, por seu comentário. Um forte abraço, Rev. Alberto Thieme

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