18 de junho de 2009
Ex-militante gay
pede perdão a Julio Severo
Jovem
sai do movimento homossexual em busca de vida em paz consigo mesmo
Julio
Severo
A
coragem e a sinceridade tornam um homem melhor e mais humano. Recentemente, um
jovem se comunicou comigo, abrindo-se e pedindo perdão.
Ele
disse:
Sou ex-militante gay, e agora eu me
encontro num caminho de recuperação. Percebi que os movimentos identitários não
passam de conluios maquiavélicos pelos quais massas de manobra política são
movimentadas. Eu não tinha consciência de que não passa de um velho
estratagema, “dividir para conquistar” e a partir de então “pilhar uma casa em
chamas”.
Hoje, eu entendo graças às lições do
professor Olavo que isso é modus operandi característico da
mentalidade revolucionária, inversionista,
marxista-leninista-trotskista-gramsciana.
Eu não sabia disso. Quando eu entrei no
movimento com 16 anos eu achava que era algo sério no qual nós lutávamos por
respeito e dignidade. Hoje sei que eles não querem nada disso, mas apenas o
Poder, e iludindo a gente que vamos conseguir dignidade e respeito, nós somos
introduzidos numa vida diametralmente oposta.
Depois de quatro anos, tumultuados e
difíceis, eu saí do movimento. Passei os últimos dois anos pensando no assunto,
e apreendendo com o professor Olavo, e refletindo sobre as coisas de que
participei. Está sendo e foi muito difícil, doloroso para mim.
Tive depressão, tentei suicídio, tomei
remédios e fui a psiquiatras. Bem, nada funcionou melhor do que a Verdade, por
mais indigesta que foi. Hoje, mais maduro, mais consciente das
responsabilidades que eu tenho, e das conseqüências das minhas decisões, eu
retomei o caminho de casa. Eu voltei para à minha tenra criação.
Eu sinto que o Espírito Santo entra no meu
quarto desarrumado (assim que eu imagino meu coração) e arruma a bagunça. Eu
erro, peco, e rezo. O Espírito Santo vai lá mais uma vez e arruma de novo.
Nesse ciclo de construindo em destruindo, estou hoje bem mais assentado.
Com dois ou três deslizes ali e acolá, é
razoável dizer que venho me mantendo casto há quase um ano. Bem como, longe das
drogas.
Estou num processo de fazer as pazes comigo
mesmo, mas para isso, eu preciso antes de me perdoar, pedir o perdão para
aqueles que eu um dia fiz mal. Por isso escrevi esse e-mail.
Júlio, no movimento eu desempenhava um
papel de olheiro, de auscultador. Entre vários outros, seu blog foi um dos que eu
acompanhei com lupa. Além é claro das comunicações entre a comunidade
evangélica, para saber as posições e como vocês se articulavam e coordenavam
suas iniciativas. Apesar de eu não ter feito nenhum mal diretamente a você, meu
trabalho deu uma contribuição, pequena pois haviam e há centenas como eu, aos
ataques que o senhor vem sofrendo, desde de 2005 (pelo menos).
A coisa só tomou a dimensão que tomou,
porque voluntários cabeças-ocas como eu ajudaram. Inclusive na formulação de
estratégias de “contra-ataque”. Como o torpedeamento de mensagens, o assédio no
Orkut, e a famigeração do seu nome. Eu fui um porco, um indigno, ímpio,
muleque, safado, e fui mal.
Não está sendo fácil pra mim escrever esse
e-mail, pois estou tomado de vergonha. E me sinto humilhado de ter que fazer
isso, mas eu preciso fazer isso:
Júlio Severo, eu o assediei, eu caçoei de
você, eu falei mal de sua pessoa e sua honra. Eu conspirei contra você. Eu fui
seu inimigo, como Davi descreveu no Salmo 34.
Júlio, eu errei, eu pequei, cometi ofensas
e injúrias contra você. Eu estou arrependido. Não há justificativa para meus
crimes. Mesmo assim, confiando na sua moral cristã, eu quero te pedir perdão.
Júlio, eu peço desculpas por todas as
vezes que eu lhe fiz mal. Eu quero que saiba que se eu pudesse voltar no tempo,
eu não faria de novo. Se ao menos eu soubesse o que eu sei hoje. Julio, por
favor me perdoe!
Pode contar minha história, porque eu sei
que vai ajudar as demais pessoas a entender que não é respeito e dignidade que
os militantes buscam, mas poder e dominação. Tenho consciência de que por meio
dos meus erros, as pessoas podem se “vacinar” contra a dissimulação que se vê
hoje.
Só reforço que você preserve minha
identidade, pelo amor de Deus, porque eu tenho medo deles.
Eu conheço traficantes de drogas e armas,
e homens corruptos no Estado, e creia-me Júlio, eu tenho menos medo deles do
que do movimento gay politicamente organizado.
Eu inclusive ia pedir que você contasse
minha história, como uma forma de reparação pela minha conduta, para que pais
atentos impeçam que seus filhos (gays ou não) não sigam pelos mesmos tortuosos
caminhos. E ajudar os pais que já tenham filhos vivendo num queer
way of life* a diminuir os danos.
*Queer way of life: para mim esse termo
não se restringe aos gays. É a adoção de uma conduta laxista, politicamente
correta (ou epicurista), pautada por uma liberalidade e uma amoralidade (ou uma
relativização da moral) na esfera privada, sem tomar conhecimento, ou
simplesmente ignorando, as conseqüências de suas decisões para a esfera pública
do bem comum. Por exemplo: fazer sexo no meio em praça pública; há pessoas no
movimento que querem descriminalizar isso, e tornar um direito adquirido por
uso capeão (eu sei, por que eu participei dessas discussões).
Por
motivo segurança, precisei editar alguns trechos do relato do jovem ex-ativista
homossexual, e também não posso revelar o nome e outros dados. Mas tenho uma
mensagem para esse mais novo e precioso amigo:
Eu
perdôo você, em nome de Jesus, pelos seus assédios, zombarias e difamação da
minha pessoa e minha honra.
Eu
perdôo você, em nome de Jesus, por suas conspirações contra mim e por sua
inimizade.
Eu
perdôo você, em nome de Jesus, pelas suas ofensas e injúrias cometidas contra
mim.
Eu
perdôo você, em nome de Jesus, por todas as vezes que você me fez mal.
Quero
que saiba que, mesmo que você ainda estivesse no movimento homossexual, eu
ainda o amaria. O propósito dos meus artigos é tirar do movimento homossexual
tantas vítimas quanto for possível. E fico feliz que você tenha saído desse
movimento destrutivo.
EU
PERDÔO VOCÊ!
Postei
este texto por dois motivos.
1.
Porque o jovem ex-ativista precisa de suas orações, para que o Espírito Santo o
conduza à plenitude da revelação e experiência com Jesus Cristo, o único Salvador
e Senhor.
2.
Porque é importante que todos vejam que Jesus Cristo pode todas as coisas,
inclusive libertar ativistas gays das garras da mentira e do engano.
Por
favor, encaminhe esta mensagem aos grupos de intercessão, para que orem por
esse jovem e por muitos outros que se encontram aprisionados no movimento
homossexual.
Para saber como um ativista homossexual pode mudar,
leia:
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