O POVO ONLINE
02.07.12 09:42
Por: Ricardo Marques
Está sendo questionada, na Câmara Federal, a polêmica resolução do Conselho Federal de Psicologia que se arvora a proibir os psicólogos brasileiros de ajudarem homossexuais que voluntariamente desejam se libertar do homossexualismo.
Vários psicólogos, cristãos e não-cristãos, têm se posicionado contra essa Resolução descabida. E o assunto chegou às redes sociais.
No Facebook, emhttp://www.facebook.com/groups/psicologosdobrasil/permalink/426191500754543/, o psicólogo Luciano Garrido postou um manifesto contra a Resolução. Embora ele ache que o homossexualismo não é um desvio ou transtorno, no que discordo, Luciano, inteligente e coerente, considera a Resolução do CFP um abuso inaceitável.
Claro, basta isso para a pessoa ser atacada pelo ódio, pela violência e pela intolerância dos ativistas político-ideológicos que há anos vêm dominando boa parte da sociedade, incluindo conselhos profissionais, mídias, instâncias governamentais, assessorias parlamentares, etc., tornando-o, cada nicho desses, uma espécie de falange do agressivo e perseguidor movimento ativista LGBT.
Ainda bem que não sou formado em Psicologia e não tenho que depender de conselhos dominados por grupos político-ideológicos que usam do poder para legislar em favor dos próprios interesses.
A bem da verdade, o papel dos conselhos profissionais deveria ser outro, e não o de tentar fazer reserva de mercado. Isso só acontece nesse Brasil sem eira nem beira. Para se ter uma ideia do nível de aberrações impositivas e restritivas promovidas por alguns conselhos profissionais brasileiros, fico imaginando se os pais da Psicologia, que foram biólogos (como Piaget e outros) e médicos (como Jung e outros) fossem vivos e quisessem, hoje, trabalhar como psicólogos no Brasil, os veríamos ridiculamente impedidos, o CFP e os CRP proibindo a atuação deles, como se a falta de um diploma da faculdade de psicologia e/ou de um registro no conselho da categoria fosse determinante da qualificação e da competência dessas pessoas… Imaginem o biólogo Jean Piaget, um dos pais da moderna Psicologia e reputado na literatura como um dos “grandes psicólogos da história”, sendo proibido de trabalhar como psicólogo porque o diploma dele é de outro curso, e por não estar registrado no conselho de psicologia? Seria hilariante… Ou apavorante?
Algo está muito errado e precisa ser repensado e refeito. Em países mais desenvolvidos podemos ver que os profissionais têm liberdade mais ampla de atuação, sendo papel dos conselhos profissionais (que, na verdade, lá costumam ser apenas associações, essa coisa de conselho é maluquice daqui) apenas manifestar-se, opinando, sem deter o poder de impor caráter restritivo ao exercício da profissão – ainda mais tirando do paciente o direito de buscar ajuda, e do profissional o direito de ajudar.
Conheço terapeutas nos EUA e na Europa, psicólogos e não-psicólogos, que ajudam homossexuais que voluntariamente desejam se libertar do transtorno do homossexualismo, e não há conselhos de classe tentando proibir ou punir isso – o máximo que as associações profissionais podem fazer, sendo dominadas pelo movimento ativista LGBT, é recomendar ou não recomendar, e só. Segue quem quer, as pessoas são livres.
Além disso, na referida discussão no Facebook, sobre o manifesto do Luciano Garrido, algum defensor da Resolução do CFP lançou uma interessante pergunta: “por que não se vê hetero buscando ajuda para virar homo?”. Puxa, tentarei responder à luz do que a ciência e a experiência têm mostrado até aqui: NUNCA se vê hetero buscando ajuda para virar homossexual por um fato muito simples: heterossexualidade NÃO É orientação sexual, pois orientação sexual não existe, é coisa inventada, conceito fabricado pelo establishment acadêmico, hoje servil ao dito movimento. Heterossexualidade é A condição natural do indivíduo, o resto é DESorientação. Simples assim.
Justamente por isso é que pode ser revertida, como provam milhares de casos mundo afora – eu, pessoalmente, conheço algumas dezenas, inclusive de travestis e transgêneros. E as recaídas, bem como aqueles que não vão até o fim na tentativa de mudança, não se constituem evidência contrária ao sucesso das tentativas de “reorientação”. Se fosse assim, os Alcoólicos Anônimos, os Dogradictos Anônimos, os DAS (Dependentes de Amor e Sexo), etc., não existiriam mais, pois são muitos os casos de recaída, tal como daqueles que acham que não conseguem se libertar do vício e se entregam de vez a ele – entretanto, também são muitos os que conseguem, e é isso que conta, não é?
E é assim também com o homossexualismo e outros transtornos de conduta sexual.
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